sexta-feira, 22 de abril de 2011

Se jogar sem medo do depois



         Nunca tinha compreendido exatamente aquela frase que diz que no amor às vezes é necessário se jogar do abismo de olhos fechados. Sem entender, sem perguntar, sem querer saber; apenas ir e deixar as preocupações para quando forem realmente necessárias, ou seja, nunca.

      Descobri que a melhor parte das aventuras é o viver, andar sem rumo e deixar aquela cartilha de ações pré-determinadas como certas e erradas de lado. Afinal, quem que está apto o suficiente a definir o que é realmente O Certo e O Errado para alguém? No amor e na guerra vale tudo meus amigos.

         A parte mais importante de qualquer coisa para mim é a emoção que ela nos causa. Do que me adianta um amor tido como perfeito se ele não faz os meus olhos brilharem? O que importa é se sentir leve por dentro, deixar que os pensamentos se percam para que eu possa sorrir quando eles te encontrarem.

         Já diziam que a felicidade não é um estado de espírito permanente, é um conjunto de pequenas sensações que se unem no seu cotidiano e fazem com que o olho brilhe e o sorriso seja verdadeiro.

         Amores perfeitos não existem, o que existe são amores que nos fazem ser perfeitos para alguém. Sorrir sempre.

Um comentário:

Laura Pita disse...

Fazia tempo que eu não passava aqui. O layout tá magnífico, acho que agora tu acertou. E bem, o que eu vou comentar do texto? É que ele é como tu 90% de emoção e o resto de razão. Não que isso seja ruim, acho que é perfeito pra ti.
Me identifiquei com cada vírgula dele, cada letra, cada sentimento empregado ali. Ao teu lado, vou sorrir sempre! Mandou bem!